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Foto: Science Photo Library
O neurocirurgião italiano Sergio Canavero anunciou essa semana que deseja realizar o experimento do Frankenstein reanimando cadáveres no ano que vem. O objetivo final do experimento na verdade é religar a medula espinal de pessoas que sofreram lesão medular. Essa cirurgia dá esperança a quem teve uma lesão medular cervical. Mas, para isso, ele começará testando o transplante de cabeça de pessoas vivas que sofreram uma lesão medular para corpos de cadáveres. Esse experimento já foi feito pelo mesmo grupo de pesquisa em cães e camundongos que após o transplante de cabeça foram capazes de voltar a andar e abanar o rabo três semanas depois de ter sido paralisados do pescoço para baixo. Mas, no início deste ano, cientistas chineses afirmaram ter realizado o mesmo transplante de cabeça em um macaco que foi incapaz de recuperar os movimentos. Mas, experimentos em animais não garantem os mesmos resultados em humanos.
O planejamento é religar a medula espinal do corpo do cadáver e depois utilizar a estimulação elétrica ou magnética para “reanimar” os nervos e os movimentos do cadáver, como no filme do Frankestein. Além disso, eles injetaram um produto químico chamado polietilenoglicol no espaço entre a medula espinhal dos ratos que colou as estruturas. Segundo o neurocirurgião, já foram realizados experimentos em 1800 corpos de criminosos que foram bem-sucedidos. Um artigo sobre isso foi escrito pelo Neurocirurgião na revista Surgical Neurology Internacional.
Muitas dúvidas surgem sobre tudo isso. Como esse cirurgião irá religar todos os neurônios da medula espinal e garantir que o movimento seja recuperado? E os aspectos éticos do transplante de cabeça? E você o que acha dessa cirurgia?
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